O Que Esperar do Pós-Parto: Desvendando Segredos do Puerpério

O período pós-parto, conhecido como puerpério, é uma fase repleta de desafios e surpresas para as novas mães. Neste artigo, abordaremos o que esperar do pós-parto, destacando a importância da preparação para esta jornada única.

Sim, é possível e é muito importante também se preparar para o puerpério. Se preparar para o pós-parto vai muito além de preparar o enxova do bebê ou ter à mão o que você precisa para a recuperação física do seu corpo. O puerpério tem "camadas", fases, e pode durar bem mais do que você imagina ou do que possa ter escutado por aí. Por isso, desvendar os "segredos" do puerpério nada mais é do que falar daquilo que pouca gente fala, muita gente oculta por achar que é um tabu, por sentir julgamento das pessoas à volta, por ter receio de romper com a imagem da mãe perfeita e que já nasceu sabendo como cuidar de um bebê. As idealizações e romatizações do que se espera num puerpério e o pacto social de "quem pariu mateus que o embale" é o que mantém em segredo o que as mulheres realmente têm vivido em seus puerpérios. Essa realidade secreta não ajuda, prejudica e causa danos à saúde fisica e mental da mãe, do bebê, da família. Além disso, exploraremos os cuidados essenciais que podem ser diferenciais para a proteção da saúde mental e como os grupos de apoio podem ser valiosos nesse processo.

Aspectos Práticos e Preparação

Durante o puerpério, é vital que as mães estejam preparadas para as mudanças físicas e emocionais que acompanham o período pós-parto. Estare preparada não é evitar que algo aconteça ou ter controle completo sobre o que virá. O puerpério é cheio de surpresas justamente porque não conseguimos prever como as coisas acontecerão. O parto influencia o puerpério e não conseguimos saber como será até vivê-lo, a amamentação também, e como todos os envolvidos se adaptarão às mudanças, e como será esse bebezinho do lado de fora do ventre. No entanto, assim como costumamos nos preparar para o parto, no sentido de compreender melhor, de buscar o apoio necessário para as vivências de parto que queremos nos possibilitar, de estarmos com bons profissionais nos acompanhando, de conversarmos e lermos relatos e frequentarmos rodas de apoio entre gestantes, essa cultura de preparo também precisa ser criada associada ao que comumente se passa no pós-parto, de forma a diminuir o tamanho desse grande desconhecido chamado puerpério.

Saiba que para seu corpo e seu cérebro, quanto maior o desconhecimento sobre algo, quanto maior a incerteza, menos sensação de poder interferir sobre a realidade, menos previsibilidade, e isso se torna um grande estressor para seu sistema nervoso. Aqui não entraremos em todos os detalhes de uma boa preparação para o puerpério, ainda, mas traremos aspectos essenciais para você começar a preparar-se.


Algumas das experiências comuns que queremos que você saiba melhor a respeito incluem:

Recuperação física no puerpério:

Após o parto, o corpo passa por um processo de cicatrização e reorganização dos órgãos e sistemas, que vai variar conforme a via pela qual o bebê nasceu e também as intervenções que foram feitas no parto.. É crucial permitir que o corpo se cure adequadamente, encontrando o ritmo que vai permitir essa recuperação. Ao contrário da idéia de que a recuperação do corpo no pós-parto se trata apenas da famosa quarentena, aquele tempo de o útero retornar ao seu tamanho não grávido, os impactos físicos de uma gestação podem estar ligados a muitos fatores, como impactos do ganho de peso, mudanças do metabolismo e de hormônios que não apenas os hormônios envolvidos na gestação, impactos da experiência de parto em relação a outros tipos de danos físicos que podem acontecer, por exemplo em caso da mulher ter passado por violência obstétrica ou de ter tido uma experiência de emergência com risco de morte, ter passado por internações e infecções. Além disso, a recuperação de uma gestação e parto acontece junto com o estabelecimento da amamentação e a privação de sono, então o impacto de tudo isso somado pode fazer com que a recuperação física real e percebida seja muito mais demorada do que mostram os exames médicos. É importante validar pra você mesma e para a família que este tempo necessário para se recuperar pode ser longo, e que você será muito demandada fisicamente pelos cuidados com o bebê e a própria recuperação do corpo. Sua necessidade maior de descanso e apoio, portanto, é muito real, mesmo que seu parto tenha sido lindo e muito natural.

Flutuações hormonais:

As mudanças hormonais podem causar variações de humor, conhecidas como "baby blues",ou tristeza pós-parto, que geralmente diminuem após algumas semanas. No entanto, é importante estar ciente de que 26% das mães, no Brasil, segundo último estudo nacional feito pela Fiocruz, vão experimentar sintomas depressivos entre 6 meses a 18 meses após o nascimento do bebê, e essa depressão ainda é considerada como depressão pós-parto, da perspectiva da psicologia. Veja como essa informação se aproxima da anterior, em relação ao tempo de recuperação de uma gestação e parto ser algo prolongado e somado aos desafios do pós-parto em si. É fundamental lembrar que muitas alterações de humor que as mulheres sentem com a chegada do bebê podem estar ligadas a questões do corpo que precisam ser muito bem cuidadas e investigadas, mas também aos enormes desafios que agora se somam, pelo fato de essa mulher se a principal cuidadora desse bebê, lidar com efeitos da amamentação ou desmame precoce,todas as mudanças de rotina e relações, e os impactos da privação do sono. Todos estes pontos tem em comum o fato de que podem perturbar profundamente todo o funcionamento hormonal, mental e emocional de uma mulher-mãe.

Fadiga e sono:

A atenção constante ao bebê, o menor tempo de descanso e tempo para si, para manter sua propria rotina de cuidados pessoais, pode resultar em aumento da sensação de cansaço e sobrecarga. A privação de sono é uma das grandes dificuldades do puerpério. Bebês acordam muitas vezes durante a madrugada, porque isso faz parte da imaturidade cerebral e da fisiologia do sono deles em desenvolvimento, saber que isso é fisiológico é muito importante e saber que bebês precisam mamar de madrugada também. O sono picado muitas vezes é uma surpresa para quem achava que conseguiria dormir a maior parte da noite. A qualidade do seu sono pode mudar muito, e mesmo nos momentos em que o bebê dorme, pode ser difícil você desligar seu cérebro e conseguir "apagar" como antes. Não existe uma dica simples e única para melhorar seu sono, mas é fundamental que você saiba que não basta se preocupar em melhorar o sono do bebê para que você possa dormir bem. É importante compreender que serão meses, talvez anos, sem sentir que seu sono é prolongado e reparador como antes, e que sim, você pode precisar fazer muitos ajustes na sua rotina para melhorar a higiene do sono de vocês e aumentar a qualidade dos momentos em que dorme.


Descansar sempre que possível, aprender formas de relaxamento para o corpo e mente, aprender sobre higiene do sono, e aceitar ajuda são elementos fundamentais nesse período, mas também são pontos sobre os quais podem haver dificuldades para estabelecer na prática e envolvem novos aprendizados que nem sempre as mães vão conseguir fazer, mas que precisam ser muito cuidados nessa período da vida. Muitos conflitos surgem na família, porque sabemos que mulheres costumam ser as principais cuidadoras de tudo na casa e então como vai ser possível descansar e dormir mais agora que tenho ainda mais coisas por fazer e um bebê pra cuidar? A divisão de tarefas e a reorganização de rotinas, aprendendo a deixar de lado o que não é estrtitamente necessário nesse período na vida, é algo necessário. É importante lembrar que sono pode afetar a sua saúde mais rapidamente do que outros fatores, física e mentalmente, e portanto priorizar seu descanso, seu sono, ao mesmo tempo em que descobre o que também protege seu bebê nas necessidades dele, é mesmo algo fundamental e altamente preventivo de problemas sérios.

Amamentação:

Muitas mulheres enfrentam desafios ao amamentar, MUITAS MESMO. Quando nós mulheres nos deparamos com dificuldades ao amamentar, costumamos achar que é so com a gente, que é pessoal, que estou falhando como mãe, que me corpo está sendo incapaz.Este é um dos grande tabus do pós-parto e um dos grandes segredos é: a sociedade é que FALHA CONOSCO. Não temos educação, direitos garantidos, licença maternidade adequada e acesso a rede de apoio profissional preparada para os vários níveis de necessidades para uma amamentação fluir bem assim, simples e facilmente. Talvez você possa imaginar que amamentar é algo que vai fluir naturalmente, e que qualquer dificuldade os profissionais lá na maternidade vão te orientar e resolver rapidamente. Na grande maioria dos relatos de mães, em grupos e atendimentos, essa NÃO é a realidade - muitos profissionais estão despreparados e, infelizmente, prejudicam o estabelecimento da amamentação.

É importante lembrar que existe toda uma industria do desmame precoce que afeta a gente, sim. E que pra nos prepararmos, precisamos nos cercar de boas informações, bons profissionais, boas expectativas, mas expectativas realistas, com um pé no chão e um bom plano A, B e C não mão, pra quando algo não seguir tão bem, não precisarmos nos desesperançar tão rapidamente. Amamentar é um aprendizado que só vai ser possível junto com seu bebê mamando, mas isso não impede que você prepare seu terreno antes dessa construção começar. Você precisa eliminar o máximo de obstáculos nessa limpeza de terreno pré-amamentação. E isso se faz com informação de qualidade, com aprender o que são mitos, o que são fatos reais e que acontecem com frequência, quais as dificuldades mais comuns, como ter sinais de que a amamentação está se desenvolvendo bem para você e seu bebê, o que atrapalha a amentação e o que facilita, e também não esquecer que a saúde mental está ali, bem juntinha de todos esses fatores e não pode ser ignorada em seus cuidados. Depois de se informar, é importante incluir as pessoas proximas que irão te apoiar, nesse processo de se informarem também e olharem todos para as proprias dificuldades com esse cenario imaginado e anteciparem como podem cuidar pra que essa mae seja protagonista com essa amamentação.. E é importante equipar seu terreno com tudo que você vai precisar para essa obra. Isso não significa comprar coisas materiais, mas se equipar de apoio, de pessoas e rceursos financeiros que possam fazer toda a diferença quando SE e QUANDO as dificuldades surgirem. Desde dificuldades técnicas até questões emocionais. Orientação profissional e apoio de grupos especializados em aleitamento materno podem ser essenciais para superar esses obstáculos.

Riscos e Cuidados com a Saúde Mental no puerpério:

O puerpério também é um momento de vulnerabilidade para a saúde mental das mães. Cerca de 1 em cada 4 mulheres enfrenta problemas nesse aspecto durante ou após a gravidez, no Brasil - é um número elevado, por isso, entenda que isso é muito frequente, e tem relação com todos os desafios que já comentamos e outros fatores mais específicos da bagagem de vida de cada mulher em relação à saúde mental.

Alguns transtornos mentais comuns no puerpério (eles podem ter início durante a gravidez, esteja atenta):

  • Depressão pós-parto:

Caracterizada por sentimentos persistentes de tristeza e perda de interesse nas atividades diárias, perda do prazer em fazer as coisas, irritabilidade aumentada e pode afetar a forma de vincular-se ao bebê.

  • Ansiedade pós-parto:

Pode manifestar-se como preocupações excessivas, medo de sair de casa, pensamentos assustadores e intrusivos (que te "invadem") ou ataques de pânico.

  • Transtorno do estresse pós-traumático pós-parto (TEPT):

Algumas mulheres podem desenvolver TEPT após um parto traumático, resultando em flashbacks (fragmentos de cenas e sensações do passado que te invadem nos pensamentos), pesadelos, evitação de pessoas, lugares, contextos que lembrem o que marcou negativamente. Mesmo que não haja o quadro completo, pode haver muitos sintomas ligados a traumas nesse período da vida, trazendo uma sensação mais persistente de dificuldade de regular as emoções.


Existem outros quadros de sofrimento e adoecimento mental que podem surgir nesse período, estes são apenas os mais conhecidos e comuns. Para prevenir, é crucial que as mães tenham acesso a um sólido sistema de apoio, o que inclui:

  1. Diálogo aberto com parceiros, familiares e amigos sobre sentimentos e preocupações e boa escuta por parte dessas pessoas, com apoio nos movimentos de mudanças necessários.

  2. Busca por auxílio profissional de psicólogos perinatais, terapeutas e profissionais de saúde capacitados em saúde mental materna e perinatal. Profissionais informados sobre traumas podem ajudar muito quando essa condição afeta sua saúde.

  3. Participação em grupos de apoio para mães, proporcionando suporte social e emocional e aprendizado mútuo, o que ajuda a relativizar as coisas que são vividas e ampliar as perspectivas e os caminhos de transformação da realidade.

  4. Constante atenção com a própria rotina de alimentação, nutrição, prática de exercícios físicos e avaliação dos impactos sobre o corpo físico com encaminhamento para os profissionais e estratégias que possam ajudar na recuperação física e mental, pois corpo e mente estão completamente conectados.

"Quem sou eu agora que sou mãe?"

O puerpério é um tempo de grandes mudanças na identidade dessa mulher-mãe. Ela pode não se identificar mais com quem era antes, mas também não saber ainda exatamente quem é agora, o que gosta, o que quer, do que precisa. Ela pode ter muita saudade do que era antes. Ela pode ter receio de nunca mais voltar a ser quem era antes. Ela pode se assustar com a forma como se torna essa mãe, e pode sentir que demora muito mais a sentir-se mãe do que imaginava. Mulheres não nascem mães. Tornam-se mães, mesmo a cada filho. E tornam-se novas mulheres, numa integração de muitas facetas de si mesma. Esse processo também pode ser conhecido como matrescência ou maternescência, do ponto de vista do desenvolvimento da identidade de mãe. Mas também é importante lembrar que não é só a identidade materna que está em processo ali, em metamorfose. São varias partes da identidade que passam por revisão e mudanças. Não existe manual pra isso, pode ser intenso e sofrido, pode ser perturbador, e pode também ser muito prazeroso. O que quer que você esteja vivendo nesse sentido, é comum, é esperado, e o mais difícil, o que é segredo aqui:, é que ninguém fala sobre isso porque a sociedade diz que mães nascem com o bebê, ou que estando gestante, já se torna mãe automaticamente (e sim, você tem todo o direito a ser reconhecida e validada como mãe a qualquer momento desde a concepção ou antes, aqui estamos apenas falando do SEU PROCESSO interno, do seu tempo de perceber e sentir isso como verdade). Há uma grande cobrança e pressão sobre como uma mãe deve ser, e isso pode ser totalmente diferente e conflitante em relação ao que você vai sentir no seu puerpério. Quero que saiba que você pode se acolher em seu processo de tornar-se quem você precisa ser, no seu tempo, e que possa ter apoio à sua volta para viver isso e ao mesmo tempo dar conta da maternagem de seu bebê sem julgamentos, cobranças e pressões.

O mito do amor materno incondicional:

Seguindo na percepção do seu tempo de tornar-se mãe e quem mais você seja enquanto puérpera, outro grande tabu do pós-parto é relacionado ao amor pelo bebê. Mulheres podem, com frequencia, ter dificuldades de perceber e sentir claramente, intensamente esse amor - isso não significa que não haja amor, ou que o bebê não receba amor. Essa dificuldade pode estar ligada a muitos fatores, e em geral, experiências traumáticas e adoecimento psiquico são duas causas bastante frequentes que interferem na maneira como vamos conseguir sentir e nomear nosso vinculo, nossas sensações em relação ao bebê. Mais um forte motivo para não viver essa experiência isolada em seus sentimentos e pensamentos. O cuidado com a saúde mental pode ser muito diferencial aqui. Sinta-se respeitada em seu sentir, saiba que você pode cuidar de seu processo interno enquanto aprende a cuidar de seu bebê. E também que há diferentes formas de amar, de expressar e sentir amor, e que não há maior ou menor valor nessas formas. O aspecto incondicional é algo que varia nos seres humanos e frequentemente vem tomado por construções, visões religiosas, culturais, sociais do que é o amor. Sinta-se livre para reaprender e ressignificar o sentido de amor, e com apoio adequado, você poderá aprender junto desse bebê. Seu bebê também pode receber formas diferentes de amor de várias pessoas que estão próximas, e isso também importa para o desenvolvimento infantil, e te apoia na sua propria jornada de seguir no seu tempo. O bebê precisa de cuidadores responsivos às necessidades dele, e o vínculo é uma construção diária e contínua, ao longo da vida, que também pode passar por reparações quando há momentos mais desafiadores que interferem nas conexões. Tenha um olhar compassivo para seu processo, porque pode haver muitas camadas de sofrimento para serem cuidadas enquanto esse amor é construído.

**Importância dos Grupos de Apoio entre Mães puérperas**

Os grupos de apoio entre mães desempenham um papel muito protetor na adaptação ao puerpério. Oferecem um ambiente acolhedor para compartilhar experiências e aprender umas com as outras,e para evitar também os efeitos danosos do isolamento social. No Instituto Maternidade Consciente, promovemos encontros de apoio ao pós-parto online, ao vivo e gratuitos, onde mães podem receber orientação profissional e apoio mútuo. Além disso, mantemos um grupo de apoio no Telegram para continuidade das conversas e compartilhamento de recursos.

Convidamos as mães a se juntarem a nós nesta jornada de maternidade consciente e solidária. Não precisamos enfrentar o puerpério sozinhas. Juntas, podemos nos fortalecer e prosperar. Se você ou alguém que conhece está passando pelo pós-parto, saiba que não está sozinha. Entre em contato conosco e faça parte da nossa comunidade de apoio, um projeto voluntário e conectado à organização internacional de apoio à saúde mental perinatal, a Postpartum Support International (PSI Brasil), onde buscamos nos atualizar constantemente no melhor que podemos trazer para compartilhar com as mães. Juntas, podemos superar os desafios do puerpério e celebrar as alegrias da maternidade. Para participar do grupo de apoio entre mães e ter acesso aos encontros ao vivo online, entre para o nosso grupo do telegram. Se você é profissional da saúde e que aprender a trabalhar com cuidados mais adequados e atualizados em relação à saúde mental materna e perinatal, conheça o nosso curso de extensão em psicologia da gravidez, parto e puerpério, para profissionais da assistência à saúde, onde você também aprenderá sobre nossas estratégias de primeiros socorros emocionais.

Um abraço,

Josie Zecchinelli

*** Todo o conteúdo deste site é protegido pela lei de direitos autorais. Se for compartilhar, inclua o link para o artigo original e menção à fonte para referência.

Aviso Legal: Informações de Saúde Mental

Os artigos publicados neste site têm o objetivo de fornecer informações educacionais e não devem ser interpretados como aconselhamento médico ou psicológico. As informações contidas nesses artigos não substituem a consulta, diagnóstico ou tratamento por profissionais de saúde mental qualificados.

É importante reconhecer que cada indivíduo é único, e o que funciona para uma pessoa pode não ser apropriado para outra. Recomendamos fortemente que os leitores consultem profissionais de saúde mental devidamente credenciados para avaliação, diagnóstico e tratamento personalizado de quaisquer questões relacionadas à saúde mental.

O conteúdo deste site não se destina a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença ou condição de saúde mental. Sempre procure orientação de um profissional de saúde qualificado antes de iniciar qualquer programa de tratamento ou fazer mudanças significativas no estilo de vida.

Se você está em crise ou tem pensamentos suicidas a ponto de perder o controle, entre em contato imediatamente com um profissional de saúde mental qualificado, ou ligue para os serviços de emergência locais através dos telefones 188 (centro de valorização da vida, onde você pode conversar com um profissional capacitado), 190 ou 192 (polícia e SAMU - para solicitar socorro, ambulância) ou procure um hospital/clínica que possua serviço de pronto-atendimento.

Josie Zecchinelli

Psicóloga e fundadora do Instituto Maternidade Consciente

Anterior
Anterior

Podcast - Psy(co): Quem é você na fila do Trauma?

Próximo
Próximo

Conheça a Terapia EMDR, uma abordagem para traumas, fobias, ansiedade, medos